O desespero do Coração
Se te quis bem foi um sonho,
Se te amei foi falsidade,
Foi enquanto não achei
Amor à minha vontade.
Enganou-se que cuidava
Que os homens eram leais,
São falsos, são lisonjeiros,
Mentirosos, nada mais.
A palavra que eu te dei
E aquela que tu me deste,
A minha ainda aqui está,
E a tua que lhe fizeste?
Tu cuidas que eu por ti morro
Ou por ti sinto paixão,
Nunca fui apaixonadoPor fruta que cai no chão.
Ingrato que me prendesteÉs ingrato e és traidor,
Causaste a minha desgraça Com falsas juras de amor.
Coração que dois adora Deve ter grande talento,
Para poder arranjar
Tanta mentira ao mesmo tempo.
Ó falso, mil vezes falso,
Quero-te chamar assim,
Ó falso que me traíste
Não tiveste dó de mim.
Diz lá por que razão
Não falas com o teu amor?
Tendo tua obrigação
De falar seja a quem for.
Que significam mil juras,
Frases ocas e banais?
Ás vezes são imposturas,
Mentiras e nada mais.
Juraste-me, amor eterno
E o meu peito acreditou,
Diz-me que jura foi essa
Que depressa acabou.
Tu julgavas por eu me rir
Que me tinhas já nas mão,
Eu não sou tão rabaceiro
Que coma a fruta do chão.
Vai-te falso, vai-te ingrato,
Já que de mim não tens dó,
Não julgues por me deixares
Que eu fico no mundo só.
Vera Mónica
30/01/07
Retirado do livro a poesia da alma alentejana
Se te amei foi falsidade,
Foi enquanto não achei
Amor à minha vontade.
Enganou-se que cuidava
Que os homens eram leais,
São falsos, são lisonjeiros,
Mentirosos, nada mais.
A palavra que eu te dei
E aquela que tu me deste,
A minha ainda aqui está,
E a tua que lhe fizeste?
Tu cuidas que eu por ti morro
Ou por ti sinto paixão,
Nunca fui apaixonadoPor fruta que cai no chão.
Ingrato que me prendesteÉs ingrato e és traidor,
Causaste a minha desgraça Com falsas juras de amor.
Coração que dois adora Deve ter grande talento,
Para poder arranjar
Tanta mentira ao mesmo tempo.
Ó falso, mil vezes falso,
Quero-te chamar assim,
Ó falso que me traíste
Não tiveste dó de mim.
Diz lá por que razão
Não falas com o teu amor?
Tendo tua obrigação
De falar seja a quem for.
Que significam mil juras,
Frases ocas e banais?
Ás vezes são imposturas,
Mentiras e nada mais.
Juraste-me, amor eterno
E o meu peito acreditou,
Diz-me que jura foi essa
Que depressa acabou.
Tu julgavas por eu me rir
Que me tinhas já nas mão,
Eu não sou tão rabaceiro
Que coma a fruta do chão.
Vai-te falso, vai-te ingrato,
Já que de mim não tens dó,
Não julgues por me deixares
Que eu fico no mundo só.
Vera Mónica
30/01/07
Retirado do livro a poesia da alma alentejana
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