Alegrete com Vida!...

Espaço de liberdade e criatividade dos alunos e habitantes da aldeia de Alegrete. Venham visitar-nos! Alegrete convida.

Monday, April 30, 2007

O meu fim-de-semana

No sábado levantei-me, vi televisão, comi e fui fazer os t.p.c.i.c.
Brinquei, fui almoçar e fui para o computador. Lanchei e fui brincar.
Depois fui ver televisão, jantei e fui dormir.
No domingo levantei-me, vi televisão, comi, fui brincar, almocei e fui para o computador.
Ouvi música e fui brincar.
Depois fui fazer a composição. Depois fui tomar banho, jantei ,vi televisão e fui dormir.

Trabalho elaborado por Vera Mónica
29-04-07

Thursday, April 26, 2007

Capitães de Abril

Este filme chama-se:”Capitães de Abril”.
O filme, começa com muitas pessoas mortas em África e com uma despedida de um casal em que o noivo ia para a guerra.
Algum tempo depois, o senhor Salgueiro Maia foi prender o seu comandante e perguntou: “quem quer marchar para Lisboa?” E todos quiseram ir.
Alguns minutos depois, a “Pide” estava a prender um estudante. Os militares combinaram como fazer a revolução. Na rádio passaram a canção “ Grândola Vila Morena” que era um sinal de que a revolução começava.
Todos os veículos estavam na estrada, quando houve uma avaria a caminho de Lisboa numa auto-estrada.
Nesse momento, foi lido o 1.º comunicado.
No palácio estava Marcelo Caetano a falar com um militar que estava a seu lado.
Entretanto, na prisão estavam a torturar um estudante. De manhã, chegaram os militares a Lisboa, ao Terreiro do Paço. Depois de prenderem os capitães, os militares foram para o Quartel do Carmo para prenderem Marcelo Caetano.
Na “ Pide” foram disparadas duas metralhadoras, enquanto, Salgueiro Maia contava até três. Depois, o general Spínola entrou no Quartel do Carmo seguido, de Salgueiro Maia.
Logo de seguida, rendeu-se Marcelo Caetano que saiu num carro blindado.
Depois, foi anunciado na rádio que tinha sido preso Marcelo Caetano e, quando isto aconteceu, houve muitos festejos pelas ruas. Marcelo Caetano foi mandado para a Madeira para mais tarde ir para o Brasil.
Este filme foi um espectáculo.
E este é o meu breve resumo deste filme representativo desta data histórica.
Leonardo Anacleto

O meu 25 de Abril

No dia 25 de Abril fui logo cedinho para o trabalho do meu pai. Lá joguei computador, fui à Internet, fiz os trabalhos de casa, etc.…
À tarde a minha mãe veio-me buscar ao trabalho do meu pai, e fui para a casa da minha avó que brinquei com a minha prima Lara, joguei à bola, vi o filme do 25 de Abril, estudei, um meu primo veio á casa da minha avó e tivemos a jogar plytsation2 e jogamos boinx.
à noite jantei com a minha família, vi a Ilha dos Amores e a Doce fugitiva, depois fui dormir.
Assim acabou o meu feriado do 25 de Abril.
Marco Silva

Tuesday, April 24, 2007

25 de abril

Antes do 25 de Abril de 1974,as pessoas viviam num regime de ditadura, que as oprimia de viver à vontade.
Viveram assim mais de 40 anos. As pessoas não podiam exprimir a sua opinião ou ter ideias politicas diferentes.
E se as manifestassem podiam ser presas.

Também uma polícia secreta chamada Pide (Policia internacional de Defesa do Estado) que descobria a musica que as pessoas ouviam , o cinema que viam , o que falavam , que amigos tinham e até aquilo que pensavam .

Mesmo os livros e revistas Estrangeiros chegavam aos portugueses às escondidas.
Muitos patrões pagavam mal aos seus empregados e havia por isso quem passasse fome.
Os pobres eram cada vez mais pobres os ricos eram cada vez mais ricos.
Ninguém podia ir contra o regime, se o fizesse podia ser castigado.

Também os jovens soldados do nosso país eram obrigados a combater em guerras de Angola Moçambique e Guiné-Biçau.
E foi em 25 de Abril 1974 que um grupo de militares se revoltou , prenderam os governantes e tomaram conta do país , ajudados pelo Capitão Salgueiro Maia.
Os governantes eram Marcello Caetano, Américo Tomás e Oliveira Salazar.

As pessoas com tanta alegria por ter chegado a Liberdade, saíram para a rua a gritar de felicidade - Liberdade-Liberdade.

Havia foguetes pelo ar, todos se comprimentavam e ofereciam cravos vermelhos aos soldados.

E a canção “O povo é quem mais ordena” e “uma Gaivota voava, voava” foram feitas em homenagem à Liberdade.
A partir deste dia tudo mudou, foi o dia da Liberdade, por isso ficou feriado nacional o 25 de Abril.

Ana Catarina

25 Abril

São tempos da ditadura
Pelas Terras Portuguesas
E no ar que se respira há dor
Cansaço e tristeza

Desemprego cruel pobreza
E uma grande indignação
Levam a constate luta
Toda uma população

Começa a germinar mudança
Para salvar a nação,
Em que civis e militares
Falavam de revolução


“Grândola, Vila Morena”
O povo começa a escutar
E ante a senha combinada
Cada um toma o seu lugar

O regime é derrubado
E a ditadura acaba,
Com um mar de cravos vermelhos
A enfeitar a estrada

Na boca de cada espingarda
Só um cravo caberia
E na alma Portuguesa
Ficou para sempre este dia


Recolhido pelo Luís

África

A África é o segundo maior continente do mundo, depois da Ásia, e ocupa cerca de 20 por centro da área terrestre.
É formada na maior parte por um grande planalto rodeado por estreitas faixas costeiras. O ponto mais alto é o Quilimanjaro, um vulcão adormecido no Norte da Tanzânia.
África é drenada por alguns grandes rios, incluindo o Congo, o Nilo e o Níger.
O nordeste e sudoeste africanos têm climas temperados do tipo mediterrânico. Entre as regiões encontram-se desertos tórridos, savanas e densas florestas tropicais em torno do equador.
A savana é o habitat de antílopes, elefantes, leões e zebras; outros animais, como os gorilas e os chimpanzés encontram-se nas florestas tropicais.
O número de animais em África tem descido rapidamente, devido à caça e ao desaparecimento dos seus habitats, daí que muitos governos tenham criado parque nacional de protecção á vida selvagem.

Marco Conceição da Silva

Monday, April 23, 2007

25 de Abril da minha avó.

A minha avó Maria estava a trabalhar quando soube que se tinha dado uma revolução.
A minha avó teve medo porque as pessoas, no tempo do fascismo, não sabiam o que ia acontecer.
Tinham medo de uma guerra. Mas do 25 de Abril nasceu a Liberdade!...
Tomás Frazão

25 de Abril de 1974

Revolução dos Cravos
O levantamento militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo, que cederam perante o movimento popular que rapidamente apoiou os militares. Este levantamento é conhecido por 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levantamento foi conduzido pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução devolveu a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).

Precedentes

No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção ”E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que despoletava a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção ”Grândola Vila Morena“, de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. E forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução, apesar de ser frequentemente qualificada como "pacífica", resultou, contudo, na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.

Consequências

No dia seguinte, forma-se a Junta de Salvação Nacional, constituída por militares, e que procederá a um governo de transição. O essencial do programa do MFA é, amiúde, resumido no programa dos três D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Entre as medidas imediatas da revolução contam-se a extinção da polícia política (PIDE/DGS) e da Censura. Os sindicatos livres e os partidos foram legalizados. Só a 26 foram libertados os presos políticos, da Prisão de Caxias e de Peniche. Os líderes políticos da oposição no exílio voltaram ao país nos dias seguintes. Passada uma semana, o 1º de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira vez em muitos anos. Em Lisboa reuniram-se cerca de um milhão de pessoas.
Portugal passou por um período conturbado que durou cerca de 2 anos, comummente referido como PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado pela luta entre a esquerda e a direita. Foram nacionalizadas as grandes empresas. Foram igualmente "saneadas" e muitas vezes forçadas ao exílio personalidades que se identificavam com o Estado Novo. No dia 25 de Abril de 1975 realizaram-se as primeiras eleições livres, para a Assembleia Constituinte, que foram ganhas pelo PS. Na sequência dos trabalhos desta assembleia foi elaborada uma nova Constituição, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental. A constituição foi aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS.
A guerra colonial acabou e, durante o PREC, as colónias africanas e Timor-Leste tornaram-se independentes.
O 25 de Abril de 1974 continua a dividir a sociedade portuguesa, embora as divisões estejam limitadas aos estratos mais velhos da população que viveram os acontecimentos, às facções políticas dos extremos do espectro político e às pessoas politicamente mais empenhadas. A análise que se segue refere-se apenas às divisões entre estes estratos sociais. Em geral, os jovens não se dividem sobre o 25 de Abril.
Existem actualmente dois pontos de vista dominantes na sociedade portuguesa em relação ao 25 de Abril.
Quase todos, com muito poucas excepções, consideram que o 25 de Abril valeu a pena. Mas as pessoas mais à esquerda do espectro político tendem a pensar que o espírito inicial da revolução se perdeu. O PCP lamenta que a revolução não tenha ido mais longe e que muitas das conquistas da revolução se foram perdendo. As pessoas mais à direita lamentam a forma como a descolonização foi feita e lamentam as nacionalizações.

Pesquiza efetuada por Leonardo Santos

Thursday, April 19, 2007

Lengalenga


Lá vem o tio José Godinho
A Cavalo no burrinho.
O burrinho é fraco
A cavalo no macaco.
O cavalo é valente
A cavalo numa trempe.
A trempe é de ferro
A cavalo num martelo.
O martelo bate a sola
A cavalo numa bola.
A bola é vermelha
A cavalo numa telha.
A telha é de barro
A cavalo num chocarro.
O chocarro é de cortiça
A cavalo numa chouriça.
A chouriça é preta
A cavalo numa boleta.
A boleta é doce
O burrinho deu um coice.
E acabou-se a papa doce…


Popular
As Cruzadas do Piratinha, Ed. Mega

Ana Luisa

O desespero do Coração

Se te quis bem foi um sonho,
Se te amei foi falsidade,
Foi enquanto não achei
Amor à minha vontade.

Enganou-se que cuidava
Que os homens eram leais,
São falsos, são lisonjeiros,
Mentirosos, nada mais.

A palavra que eu te dei
E aquela que tu me deste,
A minha ainda aqui está,
E a tua que lhe fizeste?

Tu cuidas que eu por ti morro
Ou por ti sinto paixão,
Nunca fui apaixonadoPor fruta que cai no chão.

Ingrato que me prendesteÉs ingrato e és traidor,
Causaste a minha desgraça Com falsas juras de amor.

Coração que dois adora Deve ter grande talento,
Para poder arranjar
Tanta mentira ao mesmo tempo.

Ó falso, mil vezes falso,
Quero-te chamar assim,
Ó falso que me traíste
Não tiveste dó de mim.

Diz lá por que razão
Não falas com o teu amor?
Tendo tua obrigação
De falar seja a quem for.

Que significam mil juras,
Frases ocas e banais?
Ás vezes são imposturas,
Mentiras e nada mais.

Juraste-me, amor eterno
E o meu peito acreditou,
Diz-me que jura foi essa
Que depressa acabou.

Tu julgavas por eu me rir
Que me tinhas já nas mão,
Eu não sou tão rabaceiro
Que coma a fruta do chão.

Vai-te falso, vai-te ingrato,
Já que de mim não tens dó,
Não julgues por me deixares
Que eu fico no mundo só.


Vera Mónica
30/01/07
Retirado do livro a poesia da alma alentejana

O meu Carnaval

Eu passei o meu Carnaval com as minhas primas em Cabeço de Vide.
No sábado e no domingo vi televisão e brinquei. Na segunda-feira de manhã e à tarde vi televisão e brinquei e à noite fui ao baile vestida de bruxa. Faltou a luz, mas no fim de um bocado voltou e à 1:30 da manhã fomos dormir porque tínhamos sono.
Na terça-feira de manhã vi televisão e brinquei. De tarde fui à màtiné, dancei, fui lanchar e fui outra vez para a màtiné.
Então chegou a minha mãe e ficámos lá mais um bocado. Depois fui para casa da minha avó Clara e fui ao café a buscar batatas fritas. A seguir jantamos e eu vim para Alegrete, vi televisão e fui dormir.


Vera Mónica Micaelo Candeias
Alegrete, 21de Fevereiro de 2007

Adivinhas

1. Qual é o dedo que se chama papa bolos?
2. Tenho uma grande casa ás costas
Mas quem sou eu?
3.
Tenho um sofá,
Tenho televisão tenho,
Uma aparelhagem
E sou uma divisão da casa?
4.
Doze meninas
À janela estão.
Todas usam meias,
Mas sapatos não.
Quem são?
5.
O que fica mais baixo com a
Cabeça do que sem ela.
6.
Ele é rico e ela corta
Quem são eles?
7.
O que é que roda sem sentirmos?
8.
O que é que chega a ter mais de 4 bocas
E não come?

Soluções:
1-segundo
2- Tartaruga gigante
3-sala
4-relógio
5-almofada
6-tesoura e tesouro
7-mundo
8-fogão

Marco Silva

O Mosteiro da Batalha

Eu escolhi o Mosteiro da Batalha, porque é das Maravilhas de Portugal o que gosto mais.
O Mosteiro da Batalha também pode ser chamado por: Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória ou Mosteiro de Santa Maria da Vitória
O Mosteiro da Batalha é o mais importante símbolo da Dinastia de Avis. Construído por iniciativa de D. João I, na sequência de um voto à Virgem, caso vencesse a Batalha de Aljubarrota. Ao longo do século XV, praticamente todos os monarcas aqui deixaram a sua marca.
O arranque das obras deu-se em 1388 e foi conduzido por Afonso Domingues. A ele se atribui o plano geral da construção e o grande avanço dos trabalhos na igreja e no claustro. A magnífica igreja de três naves e transepto saliente por si delineada, com cabeceira de cinco capelas, sendo a central de duplo tramo e terminação poligonal, terá sido o ponto alto da sua carreira. Com efeito, a partir de 1402, a chefia do estaleiro foi entregue a Huguet, arquitecto de provável origem catalã que inaugurou entre nós o tardo-gótico. Documentado à frente do projecto até 1438, a ele se deve o abobadamento dos espaços da igreja e da Sala do Capítulo (onde experimentou, pela primeira vez, uma abóbada estrelada), a construção da Capela do Fundador, o início das obras das Capelas Imperfeitas, bem como a conclusão da fachada principal, onde sobressai o portal axial. Este é delimitado por um arco canopial que integra os escudos de D. João I e de D. Filipa. No tímpano, exibe-se Cristo em Majestade ladeado pelos Evangelistas, e as arquivoltas são repletas de figurações que continuam pelas estátuas-colunas, ao abrigo de um complexo programa iconográfico.
Só no século XIX o Mosteiro voltou a ser intervencionado, desta vez com o objectivo de restaurar o conjunto. Campanha que se prolongou por meio século e que é um capítulo fundamental da nossa História do Restauro monumental.
Marco Conceição da Silva